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A maior caverna do mundo em imagens surpreendentes (www.megacurioso.com.br)

A maior caverna do mundo em imagens surpreendentes

Escondida no coração do Vietnã, a Hang Son Doong não é apenas a maior caverna do mundo, mas um universo subterrâneo que desafia nossa imaginação. Descoberta por acaso em 1990 por Ho Khanh, um morador local, e oficialmente explorada em 2009, Son Doong não é fácil de encontrar — nem de esquecer. 

Cercada por selvas densas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang, a caverna parece algo saído de um filme de ficção científica: seu interior abriga florestas, rios, estalagmites colossais e passagens tão vastas que poderiam acomodar um Boeing 747 voando através delas.

Esculpida pela natureza

Formada há cerca de dois a três milhões de anos, a caverna se originou quando rios subterrâneos começaram a esculpir um túnel gigantesco através do calcário. Essa composição única permitiu que Son Doong desenvolvesse claraboias naturais — sumidouros gigantes que deixam a luz do sol penetrar e, com isso, criam um ecossistema único e autossuficiente. 

A caverna é um uma verdadeira obra de arte da natureza. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

Mas as florestas são apenas o começo. Algumas imagens de Son Doong revelam formações impressionantes, como estalagmites que se elevam a 80 metros de altura, parecendo pilares que sustentam o teto da caverna. Uma das mais famosas, a “Mão do Cachorro”, é uma bela estalagmite com cerca de 60 metros de altura. 

Homem em cima da
Homem em cima da estalagmite “Mão de Cachorro”. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

Em outros cantos, pérolas de caverna, formadas ao longo de milênios por gotas de água carregadas de carbonato de cálcio, decoram o chão como se fossem joias de um tesouro escondido.

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As “pérolas” da caverna. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

O rio subterrâneo que corre pela caverna é outra maravilha. Ele se origina em sistemas cavernosos vizinhos e serpenteia pela Hang Son Doong, criando pequenas cachoeiras e, em certas épocas do ano, enchendo lagos verde-jade que refletem as claraboias naturais. 

Os belos rios que se formam na caverna.
Belos rios que se formam na caverna. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

É nesses lagos que os visitantes podem flutuar sob a luz filtrada, cercados pelo silêncio impressionante do mundo subterrâneo.

Pontos famosos

Os sumidouros, conhecidos como Doline 1 e Doline 2, são dois dos pontos mais fotografados da caverna. Quando o sol alcança a Doline 1, os feixes de luz criam uma atmosfera surreal, iluminando a névoa do rio e as formações ao redor. 

O brilho magnífico de uma das entradas.
O brilho magnífico de uma das entradas. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

Já a Doline 2, apelidada de “Jardim de Edam” (uma brincadeira com outra caverna que recebeu o nome de “Jardim do Éden”), abriga uma floresta tropical em plena caverna, onde samambaias, begônias e até árvores altas florescem como se o mundo acima nem existisse.

O Jardim de Edam em todo o seu esplendor.
O Jardim de Edam em todo o seu esplendor. (Fonte: Oxalis/ Divulgação)

E se isso não bastasse, a Grande Muralha do Vietnã, uma parede de calcita de 90 metros de altura, representa o limite final da exploração inicial da caverna. Foi apenas na segunda…

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