in

Acordo encerra disputa que afastou Ednaldo de presidência da CBF (www.metropoles.com)

Chegou ao fim, nesta sexta-feira (24/1), a disputa que afastou do cargo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF),

.

Em acordo apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), todos os autores dos recursos usados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para afastar Ednaldo reconheceram a legalidade das assembleias realizadas em 2022, que resultaram na escolha do atual presidente da instituição.

O acordo também prevê o encerramento de todos os litígios relativos à legalidade das assembleias que resultaram na eleição de Ednaldo. O resultado prático disso deve ser a permanência de Ednaldo no cargo, já que com o acordo não há mais ninguém que questione a legalidade da assembleia que o elegeu para presidência da CBF.

O documento é assinado pelos ex-vice-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol Rogério Caboclo, Fernando Sarney, Antônio Carlos Nunes, Gustavo Feijó e Castellar Guimarães Neto e pela Federação Mineira de Futebol.

“As partes reconhecem, independentemente do desfecho ou andamento de qualquer ação judicial em curso, a (i) legalidade da Assembleia Geral Administrativa da Confederação Brasileira de Futebol realizada em 07 de março de 2022 e; a (ii) a legalidade da Assembleia Geral Eleitoral da Confederação Brasileira de Futebol realizada em 23 de março de 2022. As Partes reconhecem que as referidas Assembleias atendem integralmente a toda a legislação brasileira aplicável, bem como às previsões dos Estatutos da FIFA e da CBF”, afirma o documento.

O acordo trata somente do caso da CBF e não afeta a análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do processo que discute de forma mais ampla a constitucionalidade da competência do Ministério Público para atuação no campo desportivo. O processo deve continuar a ser julgado nesse semestre.

Entenda o caso

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) moveu, em 2017, uma ação contra a CBF por entender que o estatuto da entidade desrespeitava a Lei Pelé por não proporcionar a participação adequada dos clubes de futebol no processo eleitoral. Durante o processo, o então presidente da Confederação, Rogério Caboclo, foi afastado do cargo por denúncias de assédio sexual.

Ednaldo Rodrigues, que era vice-presidente à época, assumiu como interino e negociou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP-RJ. O estatuto da CBF foi alterado, outro pleito foi marcado, e o próprio Ednaldo acabou eleito presidente da entidade.

Visit Web Site

Impacto del turismo en los ecosistemas marinos (encolombia.com)

Donizete Pantera chega e participa de café da manhã na Fazendinha (contilnetnoticias.com.br)