Vivienne Westwood nunca teve medo de provocar, e um dos exemplos mais marcantes dessa ousadia foi o uso de símbolos fálicos nos próprios desfiles. A
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O estilo punk e a rebeldia de Vivienne Westwood
Ao longo da carreira, Vivienne Westwood redefiniu o punk. Inspirada por movimentos subversivos, ela introduziu no vestuário um símbolo que poderia, facilmente, ser visto como vulgar, mas que, nas mãos da designer certa, ganhou uma dimensão estética e um sentido mais profundo de desafio às convenções.
A inclusão de pingentes de pênis cravejados em peças desfiladas e de colares com o mesmo símbolo passou a representar não apenas o poder de contestação da moda punk, mas também uma crítica velada aos códigos rígidos da alta moda e da masculinidade.
No site oficial da grife, novos modelos, nas tonalidades dourado e prata, foram adicionados. O formato, desta vez, é mais discreto e simples. Porém, ainda chamativo.
E a irreverência de Westwood não se limitou a um desfile específico. Até mesmo após o falecimento da estilista, a marca, que segue ativa, decidiu manter esse espírito rebelde da britânica nas produções.
Isso porque os acessórios surgiram como um símbolo de poder e liberdade criativa, para deixar ainda mais claro o posicionamento da estilista em desafiar normas e explorar o que ainda é considerado tabu.
Porém, vale ressaltar que o uso de elementos provocativos na moda não é novo e nem limitado a ela. Criadores como Raf Simons e Rick Owens já haviam explorado o uso do formato de pênis nas passarelas bem antes. A proposta, no entanto, não era a mesma: a designer sempre foi uma artista da contracultura.
A apropriação dos símbolos fálicos serviu como uma provocação direta aos valores estabelecidos na época. Enquanto homens desfilavam com colares…