Pesquisadores têm estudado o consumo de alimentos fritos, especialmente quando preparados com
Recentemente, cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, identificaram uma possível relação entre o consumo frequente de batata frita e o aumento do risco de doenças neurodegenerativas, como a demência.
Quando o óleo de cozinha acaba sendo reutilizado várias vezes, ele passa por mudanças químicas, liberando substâncias prejudiciais, como a acroleína. Essa substância oxidante é conhecida por causar inflamações, danos aos vasos sanguíneos e efeitos negativos no cérebro.
Além disso, o uso prolongado desse óleo pode contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
Como isso pode afetar o cérebro?
O estudo com roedores concluiu que aqueles que comeram alimentos fritos no óleo reutilizado apresentaram níveis mais altos de inflamação e sinais de declínio cognitivo.
Os resultados indicam que o consumo regular de frituras, como batata frita, pode ter efeitos semelhantes no cérebro humano, aumentando o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Em estudos anteriores, as frituras em altas temperaturas acabaram associadas a distúrbios metabólicos, como obesidade e doenças cardiovasculares.
Mas os efeitos a longo prazo desses alimentos fritos em óleo reaproveitado podem ser ainda mais alarmantes, pois eles afetam a função cerebral e o sistema nervoso.
Então, como evitar os riscos relacionados ao consumo de batata frita?
Para minimizar os riscos, a recomendação é evitar o consumo de alimentos fritos em óleo velho.
Além disso, se o óleo apresentar sinais de degradação, como espuma, fumaça ou escurecimento, você deve descartá-lo.
Também é importante dar prioridade a métodos de cozimento mais saudáveis, como assar ou cozinhar. Essas opções podem reduzir a exposição a substâncias prejudiciais.