Duas aspirinas ou mais por semana podem reduzir o risco de
O estudo envolveu cerca de 107.655 pessoas pessoas. A maioria dos participantes era branca, por isso os autores sugerem que sua pesquisa seja replicada com populações mais diversas para verificar se a conclusão seria a mesma.
Os cientistas analisaram a dose de aspirina que consumiram com base no peso corporal, a quantidade de álcool que consumiram, atividade física, dieta e tabagismo.
Os pesquisadores acompanharam os participantes por mais de três décadas. Nesse período, houve cerca de 2.500 casos de câncer colorretal entre eles.
Os usuários regulares de aspirina apresentaram um risco 18% menor de desenvolver câncer colorretal em comparação aos não usuários.
Aqueles que tinham um estilo de vida pouco saudável, fumavam e estavam acima do peso se beneficiaram mais com o uso de aspirina em comparação com outros participantes que eram mais saudáveis.
Entre os participantes saudáveis, a taxa de câncer de cólon foi de 1,5% no grupo que tomou aspirina. E no grupo que não tomou aspirina foi de 1,6%.
O grupo não saudável tinha um risco 3,4% maior de desenvolver câncer de cólon se não tomasse aspirina regularmente, em comparação com aqueles que tomavam aspirina, que tinham um risco de 2,1% de desenvolver a doença.
Como a aspirina atua?
Estudos anteriores tinham descoberto que a aspirina pode ajudar o sistema imunológico a identificar e atingir as células cancerígenas e inibir a inflamação, que é um dos fatores de risco para esse tipo de câncer.
Além disso, o medicamento pode apoiar o crescimento de bactérias boas no intestino.
Incidência do câncer colorretal
A nível mundial, o câncer de cólon representa 10% de todos os casos de câncer, segundo dados da OMS
No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é o terceiro mais frequente na população, superado apenas pelos de mama e próstata, desconsiderando o de pele não melanoma.
Quais os sintomas de câncer coloretal?
- Sangue nas fezes;
- Ir mais ou ir menos ao banheiro sem causa aparente;
- Alteração na forma das fezes;
- Cólica abdominal.