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4 fatos incríveis sobre os ornitorrincos

É bem provável que você tenha ouvido falar do ornitorrinco quando ainda era criança. Com a fama de ser o “mamífero mais estranho do mundo”, o animal australiano fascina por sua aparência inusitada: ele lembra um pouco um castor, mas tem bico de pato, põe ovos e alimenta os filhotes ao “suar” o leite no seu corpo.

Descoberto por pesquisadores europeus no final do século XVII, esta criatura segue intrigando pessoas por conta de suas características bem peculiares, e que parecem fugir da lógica da natureza. Tanto que o ornitorrinco continua sendo objeto de estudos até hoje.

1. Seu veneno pode servir para o tratamento de diabetes

Estudos sugerem que o veneno do ornitorrinco pode, no futuro, gerar novos medicamentos para a diabetes. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

O ornitorrinco macho carrega esporões cheios de

em suas patas traseiras. Eles são ligados a uma glândula sudorípara que gera esse líquido, pernicioso para algumas espécies. Há indícios de que o veneno seja usado para que os machos compitam entre si na temporada de reprodução.

Para os humanos, o veneno não é fatal, mas pode causar uma dor bastante forte, e que não é amenizada nem com morfina. Cientistas australianos descobriram recentemente que este material contém um hormônio chamado de GLP-1, que pode ser eficaz no tratamento da diabetes. Isso porque ele promove a liberação de insulina, diminuindo os níveis de glicose no sangue.

O ser humano também produz esse hormônio, mas ele se degrada bem rapidamente, enquanto o do ornitorrinco é mais duradouro. Por conta disso, este veneno pode apontar a um caminho de criação de novos remédios para essa doença.

2. O ornitorrinco amamenta os filhotes, mas não tem mamilos

Os ornitorrincos bebês sugam o leite na barriga da mãe. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Outro fato bastante estranho sobre esse bicho é que a fêmea consegue amamentar os filhotes, mas não possui mamilos. Nesse sentido, o ornitorrinco difere de todas as outras espécies de mamíferos, que produzem leite por meio de uma glândula mamária e o excretam por um ou mais mamilos.

Contudo, o ornitorrinco fornece a nutrição aos seus bebês de maneira levemente diferente: ele “sua” o leite por meio de algumas glândulas especiais que possui na pele. Assim, o líquido se acumula na sua barriga, onde os filhotes o sorvem.

3. Ele tem 10 cromossomos sexuais

Os ornitorrincos podem possuir 10 combos diferentes de cromossomos sexuais. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

A gente aprende na escola que a maior parte dos mamíferos tem dois cromossomos sexuais: XX para fêmeas ou XY para machos. Só que o ornitorrinco também é inusitado nesse aspecto. Assim como as equidnas, ele possui nada menos que cinco pares diferentes de cromossomos sexuais, ou 10 no total. 

Os machos têm cinco combos XY, enquanto as fêmeas têm cinco combos XX. Aliás, seus cromossomos X e Y são mais semelhantes aos cromossomos W e Z de pássaros do que os dos humanos.

Por fim,…

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