Menu
in

Mutirões contra dengue recolhem, em média, 2 toneladas de entulhos por dia em Curitiba

Mutirões contra a dengue já recolheram 127 toneladas de entulhos. Foto: José Fernando Ogura/SECOM

Desde o começo do ano, os mutirões contra a dengue realizados pela

já retiraram 127 toneladas de entulhos que estavam acumulados nas casas e em áreas de descarte irregulares nos bairros da cidade. São, em média, duas toneladas de entulho recolhidas por dia.

Leia mais

De acordo com a coordenadora municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco, até agora foram realizados 22 mutirões em bairros de todas as administrações regionais da cidade: Cajuru, Pinheirinho, Matriz, Portão, Boa Vista, Boqueirão, CIC, Tatuquara, Bairro Novo e Santa Felicidade, trabalho realizado por agentes comunitários e de endemias da Secretaria Municipal da Saúde e equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

As ações integram o Mutirão Curitiba Sem Mosquito, que tem o objetivo de combater focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Mantenha o quintal limpo contra a dengue

Além de ter o caráter preventivo de evitar a proliferação do mosquito, Tatiana explicou que os mutirões também orientam a população a fazer o acondicionamento correto dos resíduos e evitar de deixar coisas em desuso no quintal.

Tatiana Faraco, coordenadora municipal de controle do Aedes. “O nosso objetivo é que os entulhos saiam principalmente de dentro das casas, porque mais de 70% dos focos encontrados do mosquito estão dentro da casa das pessoas, em coisas que elas guardam no fundo do quintal, que não têm uso”, alertou Tatiana.

Inscrevem-se nessa lista vários tipos de objetos inservíveis, como pneus velhos, restos de reforma, latas de tinta, baldes, além dos vasos da planta e brinquedos de criança que ficam muitos dias jogados no quintal.

Contra entulhos, parceria com a população

Para coordenadora do programa do Aedes, todo este esforço tem valido a pena e a maior prova está nas 127 toneladas de entulhos recolhidas em tão pouco tempo.

Tatiana Faraco, coordenadora municipal de controle do Aedes.

“A gente tem trabalhado muito isso com a população porque o controle da doença só vai acontecer com o controle do vetor. E para que isso ocorra a gente precisa do apoio de todos os curitibanos. O setor público sozinho não consegue estar 100% do tempo em todos os lugares. A gente faz muitas atividades de enfrentamento ao vetor, mas se não há colaboração do cidadão comum, mantendo os seus espaços sem locais com água acumulada, o controle do vetor fica muito difícil”, esclareceu.

Não dá para baixar a guarda para o mosquito e o número de casos da doença mostra isso claramente. De acordo com o Painel de Monitoramento da Dengue, em 2025 Curitiba registrou 214 pessoas com casos confirmados e outros 686 em investigação.
O mosquito se ambientou

Com as mudanças climáticas, o combate à dengue se reveste ainda de maior importância. Isso porque o vetor acabou se adaptando ao clima curitibano, que passou a ser mais…

Visit Web Site

Leave a Reply

Exit mobile version